CANETAS PARA EMAGRECER- COMO FUNCIONAM OS REMÉDIOS PARA OBESIDADE?
Olá, pessoal!
No mês de dezembro de 2022, foi lançado o filme “A Baleia”, um drama que aborda o impacto negativo da obesidade na vida de uma pessoa. Neste vídeo, vou relacionar o filme a uma notícia recente sobre medicamentos e obesidade, destacando que o sobrepeso e a obesidade não são resultado exclusivo de escolhas alimentares e comportamentais, mas sim condições que vão além disso.
É importante frisar que a medicação é um dos pilares do tratamento da obesidade, mas não o único. Infelizmente, tenho observado que a sociedade tem colocado de forma inadequada o uso desses medicamentos, criando preconceito em relação a quem realmente necessita deles, ao mesmo tempo em que pessoas que não precisam acabam fazendo uso excessivo e desnecessário. Essa situação gera um desequilíbrio negativo em toda a questão.
Vamos entender agora o que é o Victoza, que recentemente foi aprovado não especificamente para o tratamento de diabetes tipo 2, mas sim para obesidade. Como esses medicamentos atuam e qual o impacto positivo que têm no tratamento da obesidade?
Essas medicações pertencem à classe dos análogos de GLP-1 (um hormônio intestinal que regula a fome e a saciedade). Elas aumentam a concentração desse hormônio, proporcionando uma maior sensação de saciedade e reduzindo a fome. No tratamento da obesidade, o objetivo principal é criar um déficit calórico, ou seja, gastar mais calorias do que se consome. É como uma conta bancária, se você tem uma receita maior do que suas despesas, seu saldo aumenta e seu peso também. Por diversos motivos, a ação dessas medicações tem um efeito positivo na melhoria da composição corporal e até mesmo no emagrecimento, como demonstraram estudos com o Victoza, que apresentou uma média de perda de peso corporal total de 15%.
Não podemos desconsiderar o potencial positivo dessas medicações no tratamento da obesidade, mas também não devemos encará-las apenas como uma busca estética, como se fossem utilizadas apenas para ter um corpo “perfeito” para ocasiões específicas, como festas ou praia. Esse contexto distorcido gera um entendimento equivocado sobre a função e utilidade dessas medicações.
É importante alinhar nossos pensamentos e compreender que a obesidade é uma doença multifatorial, não sendo exclusivamente atribuída à preguiça ou aos hábitos alimentares inadequados. No tratamento, é fundamental avaliar diversos aspectos, como qualidade do sono, saúde mental, saúde sexual, percepção de bem-estar e relacionamentos pessoais. Todos esses fatores têm um impacto significativo no processo de tratamento da doença, que vai além do uso de medicações isoladamente.
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