Caros leitores, saudações! Sou o Dr. Danilo Pereira, médico especializado em medicina esportiva, e hoje trago um novo vídeo em nosso canal. Tenho certeza de que muitos de vocês têm acompanhado a Copa do Mundo e ficaram impressionados com a colisão de cabeças entre o jogador e o goleiro do Irã. Neste artigo, vamos discutir sobre a concussão cerebral, compreender o que ocorreu com o jogador e sua importância. Se você tem interesse nesse tema, convido você a assistir ao vídeo.

É importante ressaltar que agora nosso canal terá vídeos novos todas as terças e sextas-feiras ao meio-dia. Gostaria também de pedir seu apoio, deixando seu like e comentário no final do vídeo, sugerindo temas que gostariam que eu abordasse. Não esqueça de se inscrever no canal e ativar o sininho para não perder nenhuma atualização.

Vamos agora ao assunto principal, a concussão cerebral. Seguindo o material disponibilizado pela FIFA, denominado SCAT5, podemos definir a concussão como um impacto na cabeça, resultando em um trauma com energia suficiente para causar lesões cerebrais, inclusive podendo ser fatal. É importante destacar que a concussão não se resume apenas ao desmaio, outros sinais podem indicar a presença dessa lesão estrutural no cérebro.

Após a ocorrência de uma possível concussão, é fundamental que o atleta seja retirado do jogo, avaliado e monitorado por profissionais médicos. Qualquer deterioração do quadro clínico nas primeiras 24 a 48 horas pode ser um sinal de alerta, por isso é necessário que o atleta não fique sozinho e não procure o hospital por conta própria.

Alguns sinais de alerta a serem observados nas primeiras horas após o evento incluem aumento da intensidade das dores de cabeça, sonolência, incapacidade de reconhecer pessoas ou lugares, vômitos repetidos, comportamento incomum, confusão, irritabilidade, convulsões, fraqueza ou dormência em braços e pernas, e dificuldade em se manter em pé. Caso algum desses sintomas esteja presente, mesmo que não haja um profissional médico disponível, é essencial ligar para o serviço de assistência médica local ou solicitar atendimento de emergência.

Retomando a questão da Copa do Mundo, por que o atleta deve ser retirado do jogo mesmo que aparentemente esteja em condições de continuar jogando? A resposta está na capacidade imediata de uma concussão em alterar a permeabilidade neuronal. Se o atleta sofrer um segundo trauma, é conhecido como Síndrome do Segundo Impacto, o que pode ser potencialmente fatal. Portanto, a decisão de retirada do atleta do jogo é baseada em critérios médicos e não na vontade do jogador.

Vale destacar que, de acordo com as regras do futebol, quando um atleta é substituído devido a uma concussão, essa substituição não é considerada como parte das cinco substituições permitidas, pois é uma questão de saúde.

Agradeço por acompanhar este artigo. Caso tenha interesse no assunto, disponibil

izarei o link para o SCAT5, o material recomendado pela FIFA para avaliação de concussões em clubes de futebol. Não se esqueça de deixar seu like, comentário e dúvidas. Não perca os próximos vídeos se inscrevendo no canal e ativando o sininho. Até a próxima!