URGENTE: Prescrição dos ANABOLIZANTES no Brasil está PROIBIDA!

Olá, queridos leitores! Hoje, gostaria de compartilhar com vocês um tema extremamente importante e impactante: o posicionamento do CFM (Conselho Federal de Medicina) em relação à prescrição de Terapias Hormonais com fins estéticos e de melhora de desempenho esportivo. Essa publicação, que ocorreu no Diário Oficial da União em 11 de abril de 2023, representa um marco significativo não apenas para os médicos, mas para toda a humanidade.

Antes de prosseguirmos, permitam-me apresentar-me. Sou o Dr. Danilo Pereira, médico especializado em medicina esportiva, e há cerca de um ano e meio venho compartilhando vídeos relacionados a esse campo todas as terças e sextas-feiras. Se você tem interesse nesse conteúdo, peço que se inscreva no meu canal, deixe seu like e ative o sino de notificações para não perder nenhum tema. Já temos mais de 180 vídeos disponíveis sobre o universo da medicina esportiva.

Agora, vamos ao assunto em questão. O posicionamento do CFM visa proibir o uso de esteroides androgênicos e anabolizantes com o objetivo exclusivo de ganho estético, aumento de massa muscular e melhora do desempenho esportivo. É importante compreender que os hormônios existem por razões específicas, e essas não incluem aspectos estéticos ou melhorias no desempenho esportivo. Portanto, esse posicionamento não terá impacto direto na fiscalização individual dos consultórios médicos, mas busca promover a educação e gerar uma reprovação social em relação a essas terapias.

Diversas sociedades médicas, como a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, a Sociedade Brasileira de Urologia, a Sociedade Brasileira de Dermatologia e a Sociedade Brasileira de Geriatria, já haviam se posicionado sobre o assunto e solicitado a manifestação do CFM. Agora, com essa publicação oficial no Diário Oficial da União, fica claro que a opinião desses médicos não deve ser questionada, pois há embasamento científico para isso.

Diante disso, é crucial que os pacientes compreendam que médicos que prescrevem terapias com propagandas duvidosas não são detentores da verdade. A existência desse posicionamento, respaldado por órgãos reguladores e publicado oficialmente, deveria dissipar qualquer dúvida sobre a prescrição de terapias hormonais com fins estéticos.

O documento do CFM estabelece que as terapias de reposição hormonal devem ser indicadas somente em casos comprovados de deficiência hormonal específica, relacionada diretamente ao quadro clínico do paciente. É importante ressaltar que existem pacientes com hipogonadismo primário ou secundário, ou seja, com falhas no próprio eixo hormonal ou causadas pelo uso impróprio de hormônios anteriormente. No caso de hipogonadismo, a reposição hormonal é necessária para garantir uma qualidade de vida adequada ao paciente, tratando os sintomas decorrentes da deficiência hormonal. Porém, é fundamental que essa indicação seja feita com base em uma avaliação médica criteriosa, levando em consideração exames clínicos e laboratoriais, além da análise do histórico do paciente.

É importante ressaltar que o uso indiscriminado de terapias hormonais com fins estéticos ou de melhora de desempenho esportivo pode trazer sérias consequências para a saúde. Os esteroides anabolizantes, por exemplo, estão associados a uma série de efeitos colaterais, como disfunção hormonal, aumento do risco cardiovascular, alterações hepáticas, distúrbios psiquiátricos, entre outros.

Além disso, é válido ressaltar que a busca por uma aparência estética idealizada pode levar a transtornos dismórficos corporais e distúrbios alimentares, como a vigorexia e a anorexia, que são condições graves que requerem acompanhamento médico especializado.

Portanto, a posição do CFM é de extrema importância para orientar tanto os médicos quanto os pacientes sobre os limites e os riscos envolvidos no uso de terapias hormonais. É fundamental que a prescrição dessas terapias seja pautada pela ética médica, considerando sempre o bem-estar e a segurança do paciente.

Como médico, reforço a importância de buscar orientação profissional adequada e seguir um tratamento baseado em evidências científicas, sempre visando à saúde e ao equilíbrio do organismo. A medicina esportiva e a estética podem caminhar juntas, mas é fundamental que esse caminho seja percorrido com responsabilidade e embasamento científico.

Espero que esse posicionamento do CFM contribua para uma maior conscientização sobre o uso de terapias hormonais e promova uma abordagem mais ética e segura no campo da estética e do desempenho esportivo. Lembrem-se sempre de que a saúde deve estar em primeiro lugar.

Se você tiver mais dúvidas ou quiser discutir algum outro tópico relacionado à medicina esportiva, estou à disposição para ajudar.

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